A derradeira peça que encerra o ciclo de restauro

Puxador restaurado

Praticamente dois anos depois de estar (quase) totalmente restaurado, eis que o Popó Joli acaba de ganhar uns renovados puxadores interiores das portas da frente - a derradeira peça que encerra o ciclo de restauro.

Há cerca de quatro anos que procurava uma solução e nunca consegui encontrar estes puxadores ou pegas que, ainda por cima, não são comuns a todos os modelos do Peugeot 205. Estando aparafusados ao interior das portas frontais e sendo fundamentais para fechar, de dentro, as ditas, tiveram sempre de ficar como estavam: partidos e praticamente a desfazerem-se em pó dado o estado ressequido muito avançado em que já estavam, agravado pelo tempo que o Joli passou na rua antes de ter direito a garagem.

Não encontrando peças de substituição, várias opções de melhoramento se foram colocando mas dada a minha falta de habilidade para a bricolage e tendência natural para atrair o desastre neste tipo de trabalhos, nunca arrisquei e foram ficando cada vez piores e cada vez mais em destaque, pela negativa, no carro totalmente recuperado. Eram uma espécie de malha no collant quando estamos impecáveis para o baile de finalistas. A unha partida naquele jantar especial a dois. O oregão colado ao dente da frente às portas de uma reunião importante e super formal.

Que material usar e como fazer para pintar a peça exatamente da mesma cor do puxador que abre as portas? Com ajuda e, de preferência, de alguém que já o tenha testado no seu próprio Peugeot 205.

A pintura

Idealmente, o puxador deve ser removido da porta (com cuidado para não estragar a forra), nele deve passar-se com uma lixa muito fina (pouco mais que lima das unhas, neste caso) para remover as muitas imperfeições que o plástico foi ganhando, e depois aplicar um spray (pode até ser comprado num hipermercado) a uma distância de pelo menos 30 cm para não ficar tão brilhante como se tivesse verniz das unhas. Felizmente, o caro amigo Nuno Sá conseguiu encontrar mesmo a cor dos nossos carros. Nada de secadores, o cenário perfeito seria num local fechado e em temperatura moderada mas aqui decidimos aproveitar mesmo o caloraço de uma tarde de agosto para o fazer. No fim pode aplicar-se verniz mate para evitar que as nossas próprias unhas ou anéis voltem a danificá-lo mas já não tínhamos o material nem o tempo para o fazer. É caso para dizer que, quando estiver ao volante do Popó Joli, «vão-se os anéis, ficam os dedos».



Ainda assim, ficaram bastante bons. Melhor ainda o da porta do lado do condutor onde não se nota diferença entre os plásticos pintados agora e os que estavam de origem.

"Popó Joli - o carrinho que é um mimo" é uma criação de Daniela Azevedo

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